erva.mate
(Maria inês Simões)
Nasceu, como relva esquisita de semente qualquer levada no bico-do-tempo. Não era árvore nem arbusto. Vegetou espontânea. Sua cor? Diurna amarela, noturna verde bandeira. Sem pátria e sem solo. Sem raiz e sem étimo. Restava-lhe o céu e acreditar no deus-pássaro-dará. Sua linhagem a ser espalhada pelos campos e asfaltos. Introduzindo-se pouco a pouco nos mares absolutos.
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Maria Inês Simões - Bauru/SP
sexta-feira, 26 de junho de 2009
erva.mate
às 12:03